variedades

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ah como eu queria....



Ah como eu queria ser um palhaço
Levar alegria pra todo lado
Encantar com magia o coração cansado
Reviver o sorriso em um rosto amarrado

Ah como eu queria ser um palhaço
Emocionar a noie com a luz do dia
Transformar tristeza em alegria
Dominar com o riso toda apatia

Ah como eu queria ser um palhaço
Jogar tudo pro alto e correr pro abraço
Fazer de todo encontro um forte laço
Ser o Pitaco, o Boso e até o Amasso

Ah como eu queria ser um palhaço
Pra no fim dizer: 'chega de rima, acabou'
Sair do picadeiro, fechar as cortinas
E continuar a fingir de amor a própria dor
 (DESCONHEÇO AUTOR)

domingo, 20 de outubro de 2013

BEM-VINDO!




ROSANE SILVEIRA


Outra metade


Eu venho de alguns momentos de solidão
daqueles que vez ou outra me deparo com 
minha outra metade, aquela que se esconde

debaixo da tristeza

ela é uma brincalhona, vive se escondendo de mim
e quando eu penso assim:
não vou ser mais feliz
ela aparece e me faz sorrir

brinca de faz de conta
que a vida é bela
e pela fresta de minha janela
vejo um mundo todo azul

de estrelas cintilantes pelo ar
vejo também algumas nuvens
de um branco encantador
como pode em minha outra parte
se esconder tanto amor?

Rosane Silvei

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Erikah Azzevedo


Num dedilhar de sentidos

Dedos que reconhecem-se ligeiros,
por outrora devagar...
dedos e mais dedos,
a descobrir segredos,
por entre as pernas,
nos tantos caminhos a travar,
Dedos que decoram os sentidos 
engolem os gemidos
de um corpo a suar.
Dedos que rebolam, violam e exploram
atolam na terra úmida
de flores a desabrochar.
Dedos que produzem do amor o néctar
da flor desabrochada
entregue e aberta 
que se deixa explorar.
Dedos do outro 
teus dedos afoitos
A me devorar.
Erikah Azzevedo